CARNAVAL
A
festa de Carnaval teve sua origem na Grécia em meados dos anos 600 a 520 a.C..
Através dessa festa os gregos realizavam seus cultos em agradecimento aos
deuses pela fertilidade do solo e pela produção. Posteriormente, os gregos e
romanos inseriram bebidas e práticas não aceitas pela igreja e sociedade,
tornando-a intolerável aos olhos da Igreja.
Com o passar do tempo, o carnaval passou a ser uma
comemoração adotada pela Igreja Católica, o que ocorreu de fato em 590 d.C. Até
então, o carnaval era uma festa condenada pela Igreja por suas realizações em
canto e dança que aos olhos cristãos eram atos pecaminosos. A partir da
adoção do carnaval por parte da Igreja, a festa passou a ser comemorada através
de cultos oficiais, o que bania os “atos pecaminosos”. Tal modificação foi
fortemente espantosa aos olhos do povo, já que fugia das reais origens da
festa, como o festejo pela alegria e pelas conquistas.
No período do Renascimento as festas que
aconteciam nos dias de carnaval incorporaram os baile de máscaras, com suas
ricas fantasias e os carros alegóricos. Ao caráter de festa popular e
desorganizada juntaram-se outros tipos de comemoração e progressivamente a
festa foi tomando o formato atual.
Em 1723, o carnaval chegou ao Brasil trazido pelos
europeus. Ocorria através de desfiles de pessoas fantasiadas e mascaradas.
Somente no século XIX que os blocos carnavalescos surgiram com carros decorados
e pessoas fantasiadas.
No fim do século XIX até a década de 1950 foi a
época de ouro do carnaval no Brasil, toda a população participava, hoje nem um
décimo do povo participa. Entretanto, o carnaval brasileiro ainda é considerado
um dos melhores do mundo, seja pelos turistas estrangeiros como por boa parte
dos brasileiros, principalmente o público jovem que não alcançou a glória do
carnaval verdadeiramente popular.